Matérias do Informativo Adusp
Fórum das Seis vai à Alesp contra decretos e SPPrev
Cerca de 300 pessoas compareceram ao plenário Franco Montoro, da Assembléia Legislativa, no dia 17/5, em um ato que reuniu estudantes, professores e funcionários da USP, Unesp e Unicamp, contra os decretos do governador Serra que atacam a autonomia universitária e o PL nº30, que cria o SPPrev.
O Fórum das Seis coordenou o ato. O presidente da Adunesp, Milton Vieira, rebateu as afirmações do secretário José Aristodemo Pinotti de que os decretos não colocam em risco a autonomia: “Ele foi ao Conselho Universitário da Unesp, está indo a congregações no interior do Estado, dizendo que nada vai acontecer. Ora, se nada vai acontecer, então retirem os decretos”.
O professor Francisco Miraglia, vice-presidente da Adusp, ressaltou que os recuos do governo não diminuem a necessidade de revogar os decretos: “Está acontecendo um ataque sem precedentes à autonomia universitária, mas não há condições políticas para implementar nesse ano todo o projeto do Serra. Então ele recua, mas não recua na letra, só recua na fala. Mesmo fora da mesa de negociação, o governo esta interferindo da mesma maneira, ao omitir os dados do ICMS”.
Unificação
Carlos Ramiro, presidente da Apeoesp, destacou que “pela primeira vez, estamos caminhando para a unificação de todo o funcionalismo, ou pelo menos dos setores mais combativos”.
Estavam presentes também representantes do Sintusp, STU, Sinteps, do DCE da USP, do Sindicato dos Metroviários, da CUT e da Conlutas, além dos deputados Enio Tatto, Simão Pedro e Rui Falcão, todos do PT, e Raul Marcelo e Carlos Giannazi, do PSOL.
Matéria publicada no Informativo nº 237
Fortaleça o seu sindicato. Preencha uma ficha de filiação, aqui!
Mais Lidas
- STF nega suspender privatização da Sabesp, e governo do Estado conclui “liquidação” da companhia
- Novo Plano Nacional rebaixa previsão de investimento público em educação e adia mais uma vez a meta de destinar 10% do PIB à área
- Escola Estadual Vladimir Herzog recua da intenção de aderir ao modelo “cívico-militar” de Tarcísio, e MP-SP pede que a Justiça declare nula a lei que criou o programa
- Privatização da Sabesp vai na contramão da experiência internacional e visa o lucro, não o serviço público, dizem pesquisadores; partidos ingressam com ADPF no Supremo
- Justiça extingue ação contra escolas “cívico-militares” em São Paulo; unidades que quiserem aderir ao modelo devem se inscrever até o final de julho