Deliberações de Assembleias
Comprometimento com salários foi de 71,87% em julho (e 68,71% no acumulado desde janeiro)
A Assembleia Geral da Adusp de 16/8 avaliou o fato de que a Coordenadoria de Administração Geral da USP (Codage) divulgou em 15/8, por e-mail alusivo ao Informativo Codage 77, que o índice de comprometimento total da USP, em julho, foi de 81,53%. A divulgação do índice total no corpo do e-mail desacompanhado do índice de comprometimento com a folha de pagamento promove confusão na comunidade. Isso porque os comunicados anteriores da Codage traziam os dois índices: o total e o correspondente à folha de pagamento.
O comprometimento com a folha de pagamento foi de 71,87% em julho e de 68,71% no acumulado de janeiro a julho, segundo o Informativo Codage de agosto de 2022.
Avaliou-se que, apesar do esforço do GT-Verbas, a informação ainda não chega adequadamente à comunidade, que continua à mercê da desinformação da Reitoria. Sugeriu-se um esforço na elaboração de cards , ou outra forma de comunicação mais sucinta e direta, para que a informação chegue à base e possa, consequentemente, mobilizá-la.
O Fórum das Seis chamou ato para 30/8 na Unicamp, para pressionar o atual presidente do Cruesp, Tom Zé. Outra proposta do Fórum foi a de não iniciar o semestre. A posição da Diretoria da Adusp é de que não é uma proposta adequada no caso da USP, uma vez que, apesar do retorno presencial, as unidades ainda estão bastante esvaziadas. A participação no ato de 30/8 foi aprovada por unanimidade pelos presentes.
O professor Marcos Bernardino de Carvalho, representante da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) no Conselho de Representantes da Adusp, apresentou questões referentes às condições de trabalho na unidade e ao relaxamento com as medidas de prevenção da Covid-19.
Debateu-se o impacto da falta de docentes nas condições de trabalho e que o plano de contratação de docentes da atual gestão não repõe as perdas das gestões Zago e Vahan (vide reportagem).
Pandemia
Considerando a situação atual da pandemia de Covid-19, com uma média de mortes da ordem de 200 pessoas por dia, a Diretoria propôs a manutenção do Plano Sanitário e Educacional proposto, originalmente, em julho de 2021 e atualizado em março de 2022, na iminência do retorno presencial.
Durante a discussão, o professor Marcos Magalhães mencionou o Programa de Apoio Pedagógico (Tutoria) proposto pela Reitoria, cujo propósito de mitigar as nefastas consequências do ensino remoto emergencial é louvável, contudo insuficiente perante as atuais necessidades dos programas de permanência estudantil.
A presidenta, professora Michele Schultz, deplorou a falta de reconhecimento institucional do esforço docente — expressa no famigerado slogan “A USP não vai parar” — e denunciou a falta de transparência da Reitoria quanto ao número de docentes vítimas da Covid-19. Além disso, ela criticou a transferência de responsabilidades com respeito à não atribuição de notas e frequência para discentes não vacinades, algo que, na opinião da Diretoria, deveria ser atribuição da Reitoria e não des docentes.
Após essa discussão, ninguém se manifestou contrárie à proposta da Diretoria, que foi aprovada por unanimidade.
Informes
Houve um informe sobre o evento de 11/8 na Faculdade de Direito da USP e sobre o ato da campanha Fora Bolsonaro no MASP, dos quais a Adusp participou.
Foi divulgada a seguinte agenda:
- 23/8, 17h, sala 24 das Ciências Sociais (FFLCH) – “Ações Afirmativas na docência da USP. Um caminho possível”.
- 1º/9, 16h, Auditório Jacy Monteiro (IME) – “Salários e benefícios: quanto vale um/a professor/a da USP?”
- 7/9 – Grito dos Excluídos às 9h na Praça da Sé
- 10/9 – ato da Campanha Nacional Fora Bolsonaro
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