Os atos do Dia Internacional da Mulher, nesta quarta-feira (8/3), terão como tema: “Mulheres nas ruas em defesa da democracia! Punição para racistas e golpistas! Por direitos trabalhistas, legalização do aborto e fim da fome!”

Em São Paulo, o ato ocorre em frente ao Masp, na Avenida Paulista, a partir das 17h. Em Ribeirão Preto, será na Esplanada do Theatro Pedro II, às 16h.

Em Piracicaba, a manifestação está marcada para o próximo sábado (11/8), no Terminal Central de Integração, às 9h.

No ensejo das manifestações e da luta pelos direitos das mulheres, a Adusp, o Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp), o DCE-Livre “Alexandre Vannucchi Leme”, as associações de pós-graduanda(o)s da capital e de Ribeirão Preto e a Rede Não Cala! lançarão no próprio 8M a campanha “USP sem Assédio”.

As atividades promovidas no âmbito da campanha terão sequência no mês de março nos câmpus de São Paulo e do interior.

No dia 14/3, às 17h, será realizado o debate “Feminismos e Direitos Humanos”, no Auditório Fernand Braudel da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), na Cidade Universitária.

Também no dia 14/3, ocorre o “Festival Marielle Franco” em Ribeirão Preto, marcando o quinto ano do assassinato da vereadora do Rio de Janeiro e do motorista Anderson Gomes. O tema das atividades será: “Uma luta por todas as mulheres – Quem mandou matar Marielle Franco?”.

As atividades terão início às 17h30, no Restaurante Universitário, com microfone aberto e o sarau DisseMinas. Às 18h30, com saída do mesmo local, será realizado o Cortejo Justiça por Marielle.

Às 19h30, no Bloco Bio-Humanas da FFCLRP, começa o sarau Marielle Franco, com o Maracatu Baque Mulher, e às 20h30, no mesmo local, ocorre o sarau Slam Marielle Franco.

No dia 23/3, às 19h, na Faculdade de Direito de Ribeirão Preto, Rita von Hunty profere palestra sobre microagressões.

Entidades reivindicam criação de centros de referência e enfrentamento efetivo ao assédio e à violência de gênero

As principais pautas da campanha das entidades são:

  • defesa e ampliação das creches da USP, com contratação de funcionária(o)s efetiva(o)s e reabertura da Creche Oeste, na Cidade Universitária;
  • enfrentamento efetivo dos assédios e violência de gênero, com implantação de centros de referência para acolhimento e encaminhamento dos casos em todos os câmpus da USP;
  • contra a política de desmonte do Hospital Universitário (HU);
  • contra o avanço da terceirização e pela efetivação de todas as trabalhadoras terceirizadas;
  • atendimento efetivo pela Superintendência de Saúde (SAU) dos casos de violência, com ampliação do quadro de assistentes sociais e psicóloga(o)s;
  • implementação de políticas efetivas de assistência social na moradia estudantil;
  • repensar os instrumentos e procedimentos de averiguação e responsabilização de acordo com as normas para violência de gênero;
  • adoção de políticas efetivas de equidade de gênero e raça nos processos seletivos, nos concursos e nas carreiras;
  • promover a criação de espaços de troca voltados à integração das mulheres que formam a comunidade da USP.

Veja aqui o folder elaborado pelas entidades.

EXPRESSO ADUSP


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