Ao iniciar a assembleia, a professora Michele Schultz deu informes sobre as eleições da Adusp e do Andes-SN que ocorrerão nos dias 7 e 8 de maio. A inscrição de chapa(s) para a eleição da Diretoria da Adusp, na sua composição mínima, deverá ocorrer até o próximo dia 4 de abril, data em que a chapa deve também informar os nomes de sua(s) ou seu(s) representante(s) na Comissão Eleitoral. Até o dia 11 de abril, poderão ser inscritos(as) candidatos(as) aos demais cargos da Diretoria.

As inscrições para escolha de representantes das unidades no Conselho de Representantes (CR) devem ser feitas também até dia 11 de abril.

Informou-se sobre o panfleto sobre o 8M 2025, com foco no combate ao assédio na USP e exigência de protocolo efetivo para encaminhamento e apuração de denúncias.

Ao entrar no ponto da campanha salarial, Michele relatou as ações já iniciadas pela Diretoria e pela comissão da campanha, a saber: elaboração de um panfleto com razões para se filiar à Adusp, divulgação de cards por e-mail e outras mídias, visitas às unidades, elaboração de uma cartilha sobre os direitos das e dos docentes, confecção de adesivos com o mote “A Adusp nos representa!”.

No debate, foi destacado o desafio posto para a Adusp, que é o de conseguir dialogar efetivamente com o corpo docente, especialmente com as pessoas que ingressaram na universidade mais recentemente.

Campanha de filiação deve expor piora das condições de trabalho

As e os presentes entendem que, além da pauta salarial, a degradação das condições de trabalho deve ser devidamente apontada na campanha de filiação, assim como deve ter maior destaque na campanha de data-base 2025. O aumento da carga de trabalho e a adesão compulsória ao produtivismo acadêmico induzem quadros de adoecimento. O excesso de normatização e burocratização, além do modelo de “empreendedorismo acadêmico”, são adoecedores.

Foram repassados os dados divulgados no boletim do GT Verbas, entre eles o percentual de 16,5% de perda salarial desde maio de 2012, considerada a inflação até fevereiro de 2025. O índice que constará da Pauta do Fórum deve ficar próximo ao da campanha de 2024, em torno de 18%.

Houve informe sobre estudo do GT Verbas que trata do financiamento das universidades considerando a reforma tributária. O GT tem defendido que, com a substituição do ICMS pelo IBS, a base de cálculo do repasse para as universidades estaduais paulistas deve passar a ser a Receita Tributária Líquida (RTL), a mesma usada para o repasse para a Fapesp. Como o valor arrecado pela RTL é maior que a quota-parte de arrecadação do ICMS (base atualmente utilizada), o índice defendido pelo GT é de 8,64% da RTL.

A proposta do GT é que o Fórum das Seis atualize o item da Pauta Unificada referente ao financiamento das universidades estaduais, considerando o índice de 8,64% da RTL, e que apresente emendas à Lei de Diretrizes Orçamentárias 2026, cuja proposta deve apresentada pelo governo estadual até final de abril.

Ao final da AG, ocorreram os seguintes informes: Beatriz Raposo, da FFLCH, apresentou material da luta popular contra o projeto “Nova Raposo” do governo estadual; Michele falou de ato que ocorrerá no dia 24/3 a partir das 8h30, em frente à Fiesp, durante evento “Reforma Administrativa, Já”.

EXPRESSO ADUSP


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