Universidade
Depois de acrescentar mais nove nomes, PRIP anuncia reinauguração do Memorial das vítimas fatais da Ditadura Militar, em 9/12
Inaugurado em 2011, na Praça do Relógio da Cidade Universitária do Butantã, o Memorial que homenageia pessoas ligadas à Universidade de São Paulo que foram perseguidas e assassinadas pela Ditadura Militar (1964-1985) será reinaugurado no dia 9 de dezembro (segunda-feira) às 14h. A iniciativa é da Pró-Reitoria de Inclusão e Pertencimento (PRIP), que divulgou convite com a programação completa do evento, que inclui a realização de uma mesa redonda (às 15h30) e a exibição de uma peça teatral (às 18h30).
“O monumento foi restaurado e, cumprindo recomendação da Comissão da Verdade da USP, foram agregados 9 novos nomes aos já existentes”, informa a PRIP no convite. A cerimônia contará com a participação do ex-deputado estadual Adriano Diogo (PT), que coordenou a Comissão Estadual da Verdade de São Paulo “Rubens Paiva”, e de Paulo Vannuchi, ex-ministro dos Direitos Humanos. Ambos foram alunos da USP. Integrantes do grupo clandestino armado Ação Libertadora Nacional (ALN), que lutou contra a Ditadura Militar, foram presos e supliciados no DOI-CODI do II Exército, principal centro de torturas do país na época.
Os nomes incluídos no Memorial são os de Alexander José Ibsen Voeroes, Boanerges de Souza Massa, Henrique Cintra Ferreira de Ornellas, Jane Vanini, Juan Antonio Carrasco Forrastal, Maria Regina Marcondes Pinto, Miguel Pereira dos Santos, Sérgio Roberto Corrêa e Wânio José de Mattos.
Ainda segundo a PRIP, após a reinauguração, entre 15h30 e 17h30, será realizada uma mesa redonda com a participação da professora Janice Theodoro (FFLCH), que presidiu a Comissão da Verdade da USP, do professor Sergio Adorno, representante do Núcleo de Estudos da Violência (NEV), da pró-reitora Ana Lanna, de Inclusão e Pertencimento, e do professor Renato Cymbalista, diretor de Direitos Humanos e Políticas de Reparação, Memória e Justiça da PRIP. A partir das 18h30, no Teatro da USP (TUSP), haverá uma apresentação da peça “Dora”, dirigida por Sara Antunes.
Fortaleça o seu sindicato. Preencha uma ficha de filiação, aqui!
Mais Lidas
- Professora da FMVZ que denunciou assédio e misoginia é suspensa por 90 dias; UOL repercute matéria do “Informativo Adusp Online” sobre o caso
- Direção da FMVZ não dá encaminhamento adequado a denúncia recebida em 2022, e professora envia dossiê à Pró-Reitoria de Inclusão e Pertencimento
- Homenagem aos quatro estudantes da Escola Politécnica assassinados pela Ditadura Militar está prevista para 28 de março
- Ampliação do HC de Ribeirão Preto antecipa campanha eleitoral de 2026; governador agradece a Carlotti Jr. e anuncia que a USP assumirá parte das despesas
- Professora da FMVZ denuncia assédio moral e perseguição, que levaram a um PAD contra ela; para centro acadêmico da unidade, “dinâmica de poder deturpada resulta em um ambiente abusivo”