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Adusp realizará reunião com docentes em RTC e RTP em 29 de outubro às 16h
Depois de tomar ciência de diferentes problemas que vêm afetando a carreira de docentes que trabalham em Regime de Turno Completo (RTC) e Regime de Turno Parcial (RTP), a Diretoria da Adusp decidiu convocar uma reunião com esses colegas, para ouvir suas demandas. A reunião será realizada no dia 29 de outubro às 16h na sede central da Adusp, com participação remota via Google Meet.
O RTC compreende 24 horas semanais de trabalho em atividades de ensino, pesquisa e, eventualmente, extensão. Mas, assim como o Regime de Dedicação Integral à Docência e à Pesquisa (RDIDP), o RTC é considerado um “regime especial de trabalho”. Já o RTP compreende 12 horas semanais de trabalho em atividades de ensino. Em tese, tanto o RTC como o RTP são opções para docentes que preferem continuar atuando simultaneamente em outras frentes profissionais.
A Adusp sempre defendeu o RDIDP, com suas 40 horas semanais de trabalho, como regime preferencial de trabalho, por considerar que a dedicação integral é a maior garantia das qualidades necessárias à universidade pública, gratuita e socialmente referenciada. Além disso, sempre batalhou por um projeto de carreira que considere, de fato, os contextos nos quais o trabalho é realizado, entre outros aspectos.
Porém, uma vez que a USP realiza contratações em RTC e RTP, atendidas tanto as atribuições como as limitações desses regimes tal como definidas pelas normas da universidade, o reconhecimento do caráter preferencial do RDIDP não pode acarretar qualquer discriminação ou preterição daqueles(as) docentes que atuam nesses regimes.
No entanto, chegaram ao conhecimento da Adusp depoimentos preocupantes de docentes que atuam em RTC. Um deles, por exemplo, relata ser objeto do descaso ou rejeição por parte de chefias e coordenações, por exemplo quando pede credenciamento na pós-graduação, jamais atendido. Outros informam que são alvo de exigências descabidas, que só fariam sentido se trabalhassem em RDIDP.
São várias as questões levantadas, o que reforça a necessidade da reunião para que essas e esses colegas possam, com o apoio da Adusp, atuar organizadamente na luta por suas reivindicações.
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